Movimento Voto Consciente – minhas impressões

 
Comecei a acompanhar o trabalho do Movimento Voto Consciente “de longe”, há pelo menos uns 3 anos.
 
No passado, um dia eu liguei para o telefone indicado no site e perguntei sobre o trabalho voluntário. Infelizmente as oportunidades eram para trabalhar durante a semana, em horário de expediente na Câmara Municipal de São Paulo. Eu sempre tive vontade de fazer esse tipo de trabalho, de conhecer e atuar dentro da Câmara ou da ALESP (de forma voluntária), mas naquela época e hoje ainda, é totalmente inviável.
 
Recentemente eu fiz uma nova tentativa. “Quem sabe agora, com a tecnologia mais avançada, eu possa fazer algum tipo de trabalho, por exemplo, pela internet”, pensei.
 
E consegui. Me disponibilizei para dar palestras e atuar na ALESP. Em relação às palestras, acompanhei algumas com o Bruno e a Geane. Mas confesso que tenho muito o que aprender para assumir uma responsabilidade dessa. Prefiro adquirir mais experiência.
 
Já em relação à ALESP, fiz os primeiros contatos com a Veraci. Ela e a Rosangela me passaram os primeiros trabalhos que eu poderia começar a desenvolver, utilizando somente a internet.
 
Mas junto a isso, vieram muitas dúvidas. E nisso começaram a aparecer as minhas primeiras impressões referente ao MVC. A primeira: eles precisam urgentemente de voluntários.
 
Já havia percebido isso anteriormente pela felicidade estampada no rosto da Sonia, quando a Geane me apresentou formalmente a ela, dizendo que eu seria voluntária na ALESP. Isso aconteceu na Livraria Cultura, naquele evento da CBN, o fechamento do projeto Seu Bairro, Nossa Cidade. Mas em relação aos trabalhos da ALESP, percebi a dificuldade do MVC em me dar os primeiros suportes que eu precisava.
 
Eu entendi perfeitamente essa situação, por isso tratei de tentar me virar sozinha, mas, pela falta de experiência e conhecimento referente ao funcionamento da ALESP, decidi parar os trabalhos, pois estava muito insegura.
 
Participar em uma única reunião presencial com o grupo na casa da Sonia e do Danilo, entendendo um pouco mais sobre os critérios, ouvindo a experiência de cada um dos voluntários, foi suficiente para que eu começasse a entender melhor o funcionamento do MVC e adquirisse mais segurança para desenvolver os trabalhos. Era disso que eu precisava, aliás, é disso que todo novo voluntário precisa. Hoje, as coisas estão “mais claras” para mim.
 
Por isso, aqui vai a dica: realizar reuniões presenciais com os voluntários que não conseguem se encontrar semanalmente. A periodicidade, o modelo da reunião, os participantes, isso poderá ser discutido posteriormente. Mas que essas reuniões são necessárias, são. Para voluntários novos, o ideal é que ele não comece a atuar antes de conhecer o funcionamento do MVC e qual será o seu papel, suas atividades e o resultado esperado. Para não dificultar o processo, isso poderá ser feito somente entre voluntário e “orientador”. Posteriormente, havendo oportunidade, uma reunião com todo o grupo será sempre benvinda.
 
Atualmente somos poucos voluntários, mas, posteriormente, quando o MVC contar com vários voluntários, várias pessoas se interessando pelo trabalho (sim, sou otimista), essa reunião inicial poderá se transformar em um Plano de Treinamento para novos voluntários.
 
Enfim, eu só tenho a agradecer a oportunidade de estar com vocês para aprender, conhece-los pessoalmente e essas duas reuniões presenciais que eu participei foram essenciais para o trabalho que irei desenvolver.
 
Maria Claudia